sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Atividade 4.6

Curso: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC
Cursistas: Celine Maria de Sousa Azevedo, Albertina B. Linhares Barbosa, Deuzanira dos Santos Montelo, Mª José Cordeiro de Sousa

Atividade 4.6 – Relato Multimídia do Projeto Pedagógico

O projeto O Auto da Barca do Inferno, última atividade realizada com os alunos, com o objetivo de inserir as mídias e tecnologias no contexto de sala de aula, especificamente, nas aulas de Literatura, propôs aos discentes, atividades que objetivaram, além do estudo da Obra de Gil Vicente, o empenho dos alunos, na busca por novos conhecimentos acerca do autor e da obra, em visitas a portais como o Domínio Público, Wikipédia, dentre outras, a fim de que os mesmos pudessem visualizar diversas formas de buscar informações.
Na perspectiva de incentivar o protagonismo do educando, foram designadas algumas atividades dinâmicas, como a dramatização, a criação de vídeos e/ou slides, bem como, a formação de grupos de trabalho, dando-lhes a possibilidade de atuar junto aos seus pares, como coordenadores de equipe, parceiros da aprendizagem, o que viabilizou, também, a vivência do grupo, extraclasse, a experiência de construir o seu próprio aprendizado a partir do outro.
Dessa forma, o projeto foi elaborado contendo 5 etapas, sendo que em cada uma delas, os alunos conheceram mais sobre o autor e a obra, bem como, discutiram questões sobre o tempo histórico, o gênero literário e as possíveis relações do passado com o presente, das crenças e costumes, do ontem e do hoje.  Em seguida, produziram pequenos textos com as suas impressões sobre o conteúdo abordado. Foram momentos de troca de informações e de aprendizagem colaborativa, onde alunos e professora puderam compartilhar saberes.
A quinta e última etapa, de encenação da obra ‘O Auto da Barca do Inferno”, anda não foi realizada, tendo em vista que no período que deveria ser de ensaio e apresentação, os alunos estavam reforçando os estudos para o ENEM. Assim sendo, esta etapa será apresentada posteriormente. Esperamos que os alunos sejam bastante criativos e que em breve, possamos compartilhar neste Blog, os resultados de suas produções.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Atividade 3.6 – Conceito de Currículo

Curso: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC – 2015.
Cursistas: Albertina Linhares, Celine Azevedo, Deuzanira Montelo e Maria José Cordeiro

Atividade 3.6 – Conceito de Currículo

O projeto aplicado com os alunos da 3ª série do C E Wady Fiquene – CAIC, foi desenvolvido de acordo com os conteúdos especificados no currículo da escola, porém, na perspectiva do protagonismo do educando, estimulando-o a buscar respostas utilizando diversas ferramentas, desde o livro didático ao computador, realizando pesquisas na Internet, digitando textos, criando apresentações de slides etc. Nessa perspectiva, os alunos utilizaram os recursos de que a escola dispões e que, na maioria das instituições escolares, ficam à margem, sem uso ou sendo usados apenas, para serviços burocráticos.
Assim, sendo o currículo um conjunto de experiências, vivências práticas das atividades desenvolvidas na escola, o trabalho com projetos evidencia a interdisciplinaridade, a cooperação e colaboração entre os participantes, numa construção coletiva de saberes, fortalecendo assim, a função social da escola, pois como afirma BORSA, (2007, p. 02),
 é na escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo; nela adquirem-se os modelos de aprendizagem, a aquisição de princípios éticos e morais que permeiam a sociedade; na Escola depositam-se expectativas, bem como as dúvidas, inseguranças e perspectivas em relação ao futuro e às suas próprias potencialidades.
A sociedade atual exige das escolas a formação do aluno participativo, reflexivo, crítico e criativo capaz de operacionalizar as competências e as habilidades adquiridas durante o processo de ensino-aprendizagem, no entanto, sobretudo, diante dos avanços tecnológicos, por isso, a escola, precisa tornar-se, efetivamente, um lugar onde todos, professores, alunos e comunidade, compartilhem saberes, dialoguem, pesquisem, enfim, construam e reconstruam saberes. Como aponta José Gimeno Sacristán, da Universidade de Valência, na Espanha (In: Revista Nova Escola, set. 2014. O currículo deixa de ser um plano proposto quando é interpretado e adotado pelos professores. Por isso, conhecer a proposta é fundamental para que você compreenda o que pode mudar na sua vida profissional e se posicionar.
Portanto, é preciso que os professores conheçam os documentos que rezam sobre a questão curricular, atentando para o fato de que nem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), muito menos Diretrizes Nacionais Curriculares, podem ter eficácia dentro das escolas, se os mesmos não forem entendidos pela comunidade escolar. Além disso, é preciso ter em mente que os documentos citados, são apenas sugestões que servem para nortear o Projeto Político Pedagógico – PPP das escolas, no qual devem ser feitas as devidas adaptações curriculares. Para Louzano, apud Camilo (2014), os PCN não explicitam o que o professor tem de ensinar nem o que os alunos têm de aprender. Já as diretrizes foram pensadas para um contexto em que o docente tivesse uma formação que o capacitasse para adaptá-las à sua realidade, o que não ocorreu.
Nesse contexto, o Ministério da Educação (MEC), no intuito de criar uma base nacional comum dos currículos, um descritivo de conteúdos e saberes necessários para cada ano e segmento da Educação Básica, convocou pesquisadores, formadores de professores e representantes de associações como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped). O próximo passo será a apresentação de uma versão do documento aos secretários de Educação, que o levarão aos professores da sua rede para que seja discutido. 
Com a base comum se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) - fomentar a qualidade da Educação Básica, do fluxo escolar e da aprendizagem. A lei determina que até junho de 2016 ela seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Os professores, segundo o MEC, poderão opinar por meio de uma plataforma digital, ainda não disponível. (Revista Nova Escola, set/2014).
O documento será apenas o primeiro nível de concretização do currículo, que se completa após o trabalho das redes estaduais ou municipais e, posteriormente, de cada escola, com o projeto político-pedagógico (PPP).
REFERÊNCIAS

CAMILO. Camila. Base nacional comum curricular: o que é isso? Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/base-nacional-comum-curricular-curriculo-ppp-mec-812097.shtml. Acesso em: 10/10/2015.



SILVA. T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. In: ROCHA, Arlindo Nascimento CURRÍCULO ESCOLAR: Uma visão histórica da evolução do conceito de Currículo Escolar. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/curriculo-escolar-uma-visao-historica-da-evolucao-do-conceito-de-curriculo-escolar/123546/#ixzz3nzyZQUcd. Acesso em: 08/01/2015.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Atividade 3.4

Curso TIC 2015
Cursistas: Albertina Linhares, Celine Azevedo, Deuzanira Montelo e Maria José Cordeiro

PLANO DE PROJETO A SER DESENVOLVIDO EM SALA DE AULA

AUTO DA BARCA DO INFERNO
1.    TEMA:

Gil Vicente e o Teatro Português. Humanismo Literário e as Alegorias. Recursos Linguísticos e Cênicos. Antropocentrismo. Hieronymus Bosch e a Intertextualidade.

2.    ÁREA DO CONHECIMENTO: Literatura
3.    PÚBLICO ALVO: Ensino Médio
4.    CONTEÚDOS:
ü  Gil Vicente e o Teatro Português.
ü  Humanismo Literário e as Alegorias.
ü  Recursos Linguísticos e Cênicos.
ü  Antropocentrismo.
ü  Hieronymus Bosch e a Intertextualidade.


6.    OBJETIVOS:

ü  Reconhecer Gil Vicente como criador do teatro português e como um crítico a querer moralizar a sociedade de seu tempo.
ü  Reconhecer, na sociedade contemporânea, a atualidade de temas trabalhados em Auto da barca do inferno.
ü  Compreender que a alegoria presente em Auto da barca do inferno é um recurso linguístico para representação de ideias abstratas por meio de situações concretas.

7.    METODOLOGIA
1ª Etapa: INTRODUÇÃO AO CONTEXTO HISTÓRICO DO HUMANISMO
·         Apresente a pintura de Hieronymus Bosch Cristo carregando a cruz e solicite aos alunos que observem três aspectos:

ü  Religiosidade;
ü  Caracterização das personagens;
ü  Oposição entre claro e escuro.

·         Chame a atenção para a figura de Cristo, sereno, carregando a cruz e as feições das outras personagens. Em seguida, proponha as questões:
ü  Pode-se dizer que as personagens foram retratadas em estilo caricatural? 
ü  Por meio da representação das figuras, que traços podem ser relevantes para a caracterização da sociedade da época?
ü  Em que medida o jogo entre claro e escuro pode ser relacionado ao período de transição entre Teocentrismo e Antropocentrismo, as duas concepções de mundo vigentes na época?
·         Comente com os alunos que Hieronymus Bosch foi um pintor holandês contemporâneo de Gil Vicente, e que muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas, complexas, originais, imaginativas e caricaturais, como as representadas no quadro.
·         Proponha para o grupo, como fechamento desta etapa, a questão para discussão: Gil Vicente, assim como Bosch, acentua traços de determinadas personagens para melhor caracterizá-las. Com que objetivos fazia isso?

2ª Etapa: INTRODUÇÃO À OBRA DE GIL VICENTE: PESQUISA
·         Solicite aos alunos que pesquisem sobre a vida e a obra de Gil Vicente nos links sugeridos no item 3 do “Para organizar o seu trabalho”. Nessa pesquisa, devem ser levantados:
ü  Dados biográficos
ü  Principais obras do autor
·         Peça para que os alunos exponham em sala de aula as informações sobre os dados levantados.


3ª Etapa: LEITURA DA OBRA
·         Além das pesquisas realizadas pelos alunos, comente que Auto da barca do inferno faz parte da trilogia das barcas: Auto da Barca do Inferno (1517) Auto da Barca do Purgatório (1518) Auto da Barca da Glória (1519), e que Gil Vicente escreveu as três peças para mostrar a crise moral que se abatia sobre todas as classes sociais de seu tempo.
·         Acesse a obra no site do domínio público (indicado em “Para organizar seu trabalho”) e faça uma primeira leitura interpretando o texto para os alunos e tirando todas as dúvidas que possam surgir em relação ao vocabulário utilizado pelas personagens. Reserve duas aulas para essa atividade.
·         Reserve mais uma aula para explicar de que maneira Gil Vicente utiliza-se da alegoria para representar ideias abstratas (no item 8 de “Para organizar seu trabalho”, você encontra uma boa explicação sobre esse recurso linguístico). Nesse momento, não se esqueça de mostrar as alegorias com exemplos extraídos do livro.
·         Após a leitura, proponha as seguintes questões para discussão: Na época de Gil Vicente, havia a famosa expressão latina “ridendo castigat mores” (rindo, castigam-se os costumes). Ela pode aplicada à peça de Gil  Vicente? Por quê?
·         Essa mesma expressão também pode ser aplicada hoje em dia para algumas sátiras (críticas bem humoradas) a que se fazem a atitudes de determinadas pessoas? Que exemplos podem ser mostrados?

4ª Etapa: ATIVIDADES
·         Divida a classe em grupos e solicite que cada um dos alunos escolha uma personagem de Gil Vicente para encenar. Organize espaços na escola para o ensaio da peça.
·         Cuide para que a apresentação seja estruturada segundo os critérios selecionados para a auto avaliação, explicitados a seguir.
·         Marque um dia para a apresentação na escola.

5ª Etapa: AUTO AVALIAÇÃO
·         Prepare uma ficha com critérios de avaliação para que os alunos tenham a oportunidade de refletir sobre o próprio desempenho na peça.
·         É importante que nos itens da auto avaliação constem os seguintes tópicos, que devem estar presentes na organização da peça, mencionados anteriormente:

1. Tema

• Informações, quantidade, qualidade, seleção (estão bem informados sobre o tema? A pesquisa feita pelos alunos apresentou qualidade? Eles souberam selecionar as informações?)
• Fontes (a pesquisa foi realizada em fontes confiáveis? Os alunos consultaram outras fontes importantes além daquelas sugeridas pelo professor?)

2. Desenvolvimento das cenas

• organização e sequência das cenas (as cenas estavam bem organizadas e sequenciadas?)


3. Linguagem

• apropriação do vocabulário e do modo de se expressar das personagens  (a linguagem estava bem caracterizada? os personagens se expressaram adequadamente  por meio dela? houve entendimento por parte do público?)

4. Postura

• Uso do espaço cênico (houve adequada movimentação dos atores em cena? Souberam utilizar o palco? Souberam improvisar quando algum detalhe foi esquecido?)
• Relação com a plateia (os alunos tiveram empatia com o público?)
• adequação aos papéis desempenhados pelos atores

5. Recursos cênicos

• Utilização adequada da indumentária e dos símbolos utilizados (as personagens estavam bem caracterizadas em relação ao figurino? Os símbolos utilizados desempenharam função esclarecedora na peça com vistas a representarem as classes sociais mostradas por Gil Vicente?)

6. Adequação ao gênero “teatro popular” 
• A peça encenada pelos alunos obedeceu ao gênero do teatro popular de Gil Vicente, ou seja, apresentou tipos que reúnem as características da classe social a que pertencem?

8.    RECURSOS E MÍDIAS A SEREM UTILIZADOS
·         Computador com internet para:
ü  Pesquisas acerca dos conteúdos estudados;
ü  Pesquisas no site Domínio Público sobre a Biografia e Obras de Gil Vicente
ü  Digitação de textos;
ü  Criação de slides, etc.
·         Livro didático
·         Paradidáticos
·         Projetor Multimídia
·         Pen drive
·         Caixa de som e microfone

9.    MATERIAL DE APOIO

Os materiais de apoio são vídeos e objetos multimídia que auxiliam o educador a aplicar o Plano de Aula. Este material é disponibilizado gratuitamente e serve como um complemento para as aulas ou um meio de chamar ainda mais a atenção do aluno para o tema. O material de apoio, abaixo descrito, pode ser encontrado no site www.neteducacao.com.br.

1. Leia a íntegra da peça Auto da Barca do Inferno.
2. Assista ao filme 
Auto da Barca do Inferno, baseado na obra.
3. Sobre Gil Vicente, acesse: - 
Biografia Gil Vicente - Classificação das obras de Gil Vicente
4. Consulte também: - 
Auto da Barca do Inferno
5. 
Clique aqui e saiba mais sobre o Humanismo.
6. Consulte sobre Hieronymus Bosch.
7. Veja explicações sobre o 
Antropocentrismo.
8. Consulte as características do 
teatro vicentino.
REFERÊNCIAS
AUTO DA BARCA DO INFERNO. Disponível em:  http://neteducacao.com.br/experiencias-educativas/ensino-medio/literatura/auto-da-barca-do-inferno. Acesso em: 15/09/2015.

Curso TIC 2015
ATIVIDADE 3.3 - Temas de Projetos
Sabemos o quanto é importante a prática da leitura, para uma formação crítica e autônoma de nossos alunos.
Com o apoio da professora de Língua Portuguesa, desenvolveremos um projeto na 3ª série do Ensino Médio do CE Wady Fiquene – CAIC.
Contamos com o empenho e interesse dos alunos nas atividades a serem desenvolvidas para que o projeto seja realizado com sucesso.

Tema: Gil Vicente e o Teatro Português.
Obra a ser trabalhada:  Auto da barca do Inferno
Área do Conhecimento: Literatura
Turma: 3ª série do Ensino Médio

Componentes:
Albertina Linhares
Celine Azevedo
Deuzanira Montelo
Mª José Cordeiro



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Atividade 3.2

Curso TIC - 2015
Atividade 3.2
Em consenso com as colegas de curso e de trabalho, decidimos propor aos professores de Língua Portuguesa, do C. E.Wady Fiquene, um projeto que, além de trabalhar os conteúdos da disciplina, reforça alguns conteúdos que os alunos precisam estudar para o ENEM. Assim sendo, a ideia é trabalhar a Literatura de uma forma dinâmica, colaborativa e mediada pelas TIC, numa proposta inovadora, onde os alunos poderão participar efetivamente, da construção de novos saberes, de tal forma que poderão adquirir novas competências e habilidades.
Em busca de ideias, visitamos o site http://neteducacao.com.br/experiencias-educativas/ensino-medio/literatura/auto-da-barca-do-inferno, que publica diversos planos de aulas, projetos e outros materiais específicos para a sala de aula. Felizmente, encontramos um projeto que veio de encontro ao nosso pensamento e o escolhemos para esta atividade. Evidentemente, faremos as adequações necessárias para atender às demandas da comunidade escolar na qual iremos trabalhar.
Resumidamente, o projeto trata de:
Auto da Barca do Inferno
Tema:
Gil Vicente e o Teatro Português.
Humanismo Literário e as Alegorias.
Recursos Linguísticos e Cênicos.
Antropocentrismo.
Hieronymus Bosch e a Intertextualidade.
Área do Conhecimento: Literatura


Componentes: Albertina Linhares, Celine Azevedo, Deuzanira Montelo e Maria José Cordeiro.